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«O Cristiano nasceu com algo, mas trabalhou muito para melhorar»




Em 2003, no dia em que Cristiano Ronaldo foi anunciado no Manchester United, chegou também Kléberson. O médio chegou proveniente do Athlético Paranaense e custou aos red devils cerca de 6,5 milhões de euros.

A carreira do brasileiro em Inglaterra foi curta, fez 30 jogos com a camisola do United e em 2005 rumou ao Besiktas, mas em entrevista ao The Athletic, recordou os primeiros meses de CR7 em Old Trafford.


«Quando o Cristiano chegou, tinha muita habilidade – driblava, tecnicamente muito forte no 1 contra 1 e era muito creativo – e isso é bom. Mas no início o pessoal provavelmente pensava “não vai resultar muito bem aqui”, porque ele segurava demasiado a bola, às vezes não passava e acabava por perder a posse», começou por explicar, antes de revelar a evolução do capitão da Seleção Nacional.

«Ele e o Ferguson trabalharam nisso. Ele começou a perceber quando deve segurar a bola, quando deve driblar. O futebol dele melhorou muito. Ele trabalhou muito também para ter um corpo forte. Muito ginásio. Depois do treino continuava a trabalhar para melhorar a finalização, o remate, o cruzamento. Trabalhou tudo. Se calhar não era tão natural como o Ronaldo Fenómeno ou o Ronaldinho, que nasceram com a naturalidade. Ele nasceu com algo, mas trabalhou muito para melhora», concluiu.
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